terça-feira, 25 de maio de 2010

INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA

O Ministro da Defesa, em matéria publicada em jornal de hoje, afirmou que os aeroportos NÃO serão problema para a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016, porque serão construídos TERMINAIS DESMONTÁVEIS para embarque e desembarque de passageiros.
Sr. Ministro, é porém elogiável sua afirmação " Nossa preocupação não é com a Copa do Mundo ou com as Olimpíadas. A preocupação maior é com o aumento significativo da aviação civil no Brasil". É isso aí Sr. Ministro. Apoio total! Infraestrutura Aeroportuária JÁ! Mas ... com todo o respeito que temos por V.Excia. será que o nosso problema se restringe somente aos Terminais? Temos pistas e pátios para receber os aviões? Se continuarmos crescendo 20% ao ano, conforme as taxas atuais, em 2014 estaremos com o DOBRO da demanda atual, independentemente da COPA! Estes terminais DESMONTÁVEIS, só serão construídos em 2014 para a Copa? E depois...serão DESMONTADOS? Para suportar o crescimento do Brasil nos próximos anos precisamos sim de infraestrutura, mas .... permanente e adequada.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Aviação é estratégica para o futuro do Brasil?

Para nós, profissionais na área e apaixonados pelo setor, obviamente que a resposta é positiva. Entretanto, ficamos surpresos e até preocupados com a matéria publicada em um jornal de grande circulação, no início de maio, onde tratava os rumos da economia e temas estratégicos para o futuro. A matéria, rica em informações, destacou o avanço do Brasil nesta área, saltando da 61ª em 2007 para a 41ª posição em 2010 no ranking do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que mede a eficiência logística e apresenta, com propriedade, as reduções dos custos logísticos e os avanços alcançados com a privatização de alguns portos e rodovias. No entanto, ao tratar da infra estrutura e logística, ignorou inteiramente o assunto aviação comercial.
Será que estamos em situação compatível com a demanda e seu crescimento nos próximos anos? Mais uma vez, para nós profissionais na área, sabemos que a resposta é negativa.
Esta realidade é divulgada cotidianamente por diversos veículos e mencionada com frequência pelas autoridades do setor. Independentemente dos grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. Com o crescimento da demanda em 2009 de 17,65%, e em 2010 de janeiro à abril, 32,2%, temos fortes indícios de que um colapso aéreo está próximo.
E a nossa guardiã dos aeroportos, a INFRAERO? Há alguns anos, ela criou o Aeroshopping, priorizando a área comercial em detrimento da aviação. Os investimentos nos últimos anos não foram compatíveis com o crescimento da demanda, especialmente os investimentos estruturais, e com isso, grandes gargalos foram criados, o mais agudo, no maior mercado brasileiro, São Paulo.
Estamos colocando em risco o crescimento econômico do Brasil, especialmente do desenvolvimento do turismo.
Vamos perder uma grande oportunidade de dar um salto qualitativo e quantitativo, ganhar escalas econômicas, e deixaremos de gerar milhões de empregos , além de limitar as viagens de negócios e de lazer de milhões de brasileiros.
Em 2025, segundo estudos da ICAO/IATA, a aviação comercial brasileira será tres vezes maior que a de hoje.
Como ignorar esta realidade?

sábado, 8 de maio de 2010

A força da marca e do TOP OF MIND

É um tema diariamente discutido, avaliado, comentado, questionado etc. No mundo dos negócios, os profissionais especializados,estrategistas, dirigentes, empresários, investidores e/ou empreendedores possuem muitas dúvidas e incertezas. Quanto investir? Por quanto tempo? Qual o retorno? Qual a importância como fator competitivo? Qual a sua importância nos planos estratégicos nas organizações, etc etc...
Lembrei-me de um episódio lúdico que contei nesta semana à um grupo de jovens e que representa muito bem esta importância. Eles riram muito no primeiro momento e logo um deles ficou sério e disse: "Pô! Isto é o estado da arte, quem conseguir chegar lá não tem pra ninguém!"
Todos pararam de rir .... por um minuto todos se calaram ... Lá vai a "pérola" ..
Nas décadas de 70 e 80 era comum a fabricante de cerveja Antarctica oferecer como brinde algumas caixas ao melhor jogador em campo do campeonato brasileiro. Era parte do seu plano de mídia para promover a marca e combater a líder de mercado Brahma. Um lateral do Corinthians que jogou na seleção brasileira e que prefiro não citá-lo nominalmente, jogou muito e foi eleito o melhor jogador em campo, ganhando assim 2 caixas de cerveja Antarctica. Ao final do jogo sabedor do prêmio, em entrevista à imprensa, foi agradecer o prêmio recebido e disparou a seguinte "pérola" "Quero agradecer a Antarctica, pelas 2 caixas de Brahma que me mandou!"
Transformar a marca em sinônimo de produto, bem como fizeram também a Xerox, Gillette e outros, é realmente chegar ao estado da arte como força de marca e ser um legítimo TOP OF MIND.